Reflexões sobre o curso - Atividade Final
Sobre novas práticas de leitura, escrita e letramento na cibercultura posso dizer que está me oferecendo diversos novos conceitos e pontos de vista que estão me ajudando a perceber as tecnologias midiáticas como parceiras em minha profissão. Espero assimilar mais conhecimento para utilizar melhor as TICs, aprimorar a comunicação mediada por computadores- CMC. Um exemplo disso é a nova percepção que tenho das linguagens ou recursos linguísticos advindos do computador e da internet.
A linguagem nos novos meios de comunicação revela características inerentes a cada um deles. Isso fica bem claro na comunicação mediada por computadores. Quando essas máquinas começaram a surgir e até nos dias atuais, percebe-se que as mensagens por redes telemáticas se adaptam automaticamente, durante a sua construção, a tais aparelhos.
Assim, tais mensagens são produzidas, estocadas, enviadas e recebidas em ferramentas específicas e diversas de maneira síncrona (simultânea, como em um chat entre duas pessoas) e assíncrona (quando há intervalo entre emissão e recepção, como o e-mail), nessas novas mídias. Esse é um dos aspectos, entre vários, que o professor de língua portuguesa deve considerar em sua prática pedagógica no ensino de multiletramentos, linguagens e mídias. Tais ferramentas de CMC consideram os tipos ideais de que Max Weber trouxe em seus estudos.
Em outras palavras, de forma sistemática, a linguagem utilizada nas interações via CMC varia e se especializa devido aos padrões de interlocução – número de interlocutores envolvidos e direcionalidade da mensagem, como é o caso do fenômeno internets. Considerado erroneamente como uma nova língua, o que não o é, o "internetês" é uma forma rápida de grafar o veloz português oral. Ele é assim definido porque já se comprovou que nele não se constrói metaplasmo nem síncope, ou seja, não há mudanças relevantes que vão descaracterizar a língua portuguesa. É um recurso adequado com o meio tecnológico eletrônico, a ponto de identificar seus usuários devido a recorrentes mudanças específicas na grafia quando utilizadas por tais usuários, como resposta, mediante determinadas práticas, às limitações e propiciações desses meios midiáticos.
Sabe-se que o uso "internetês" por determinadas comunidades foi vítima de confronto e polêmica por partes de grupos que não o usam, a ponto de haver movimentos de repressão a ele, como o “Eu sei escrever!”, devido a certo exagero de considerá-lo como um mal a língua oficial. Emoticons, pictogramas, rebus, miguxês, leet são objetos de estudos ricos para serem trabalhados em classe, de forma que a internet seja bem situado e debatido em sala de aula por professor com posição em bases realistas e bem informadas. Afinal, se o próprio português escrito é uma grafia alternativa para o português oral do quotidiano, por que o "internetês" não podem ser analisado como recurso discursivo no meio a que se propõe o seu uso?
Portanto, essa disciplina vem me causando curiosidade para que minhas aulas de leitura e compreensão textual se atualizem.
A linguagem nos novos meios de comunicação revela características inerentes a cada um deles. Isso fica bem claro na comunicação mediada por computadores. Quando essas máquinas começaram a surgir e até nos dias atuais, percebe-se que as mensagens por redes telemáticas se adaptam automaticamente, durante a sua construção, a tais aparelhos.
Assim, tais mensagens são produzidas, estocadas, enviadas e recebidas em ferramentas específicas e diversas de maneira síncrona (simultânea, como em um chat entre duas pessoas) e assíncrona (quando há intervalo entre emissão e recepção, como o e-mail), nessas novas mídias. Esse é um dos aspectos, entre vários, que o professor de língua portuguesa deve considerar em sua prática pedagógica no ensino de multiletramentos, linguagens e mídias. Tais ferramentas de CMC consideram os tipos ideais de que Max Weber trouxe em seus estudos.
Em outras palavras, de forma sistemática, a linguagem utilizada nas interações via CMC varia e se especializa devido aos padrões de interlocução – número de interlocutores envolvidos e direcionalidade da mensagem, como é o caso do fenômeno internets. Considerado erroneamente como uma nova língua, o que não o é, o "internetês" é uma forma rápida de grafar o veloz português oral. Ele é assim definido porque já se comprovou que nele não se constrói metaplasmo nem síncope, ou seja, não há mudanças relevantes que vão descaracterizar a língua portuguesa. É um recurso adequado com o meio tecnológico eletrônico, a ponto de identificar seus usuários devido a recorrentes mudanças específicas na grafia quando utilizadas por tais usuários, como resposta, mediante determinadas práticas, às limitações e propiciações desses meios midiáticos.
Sabe-se que o uso "internetês" por determinadas comunidades foi vítima de confronto e polêmica por partes de grupos que não o usam, a ponto de haver movimentos de repressão a ele, como o “Eu sei escrever!”, devido a certo exagero de considerá-lo como um mal a língua oficial. Emoticons, pictogramas, rebus, miguxês, leet são objetos de estudos ricos para serem trabalhados em classe, de forma que a internet seja bem situado e debatido em sala de aula por professor com posição em bases realistas e bem informadas. Afinal, se o próprio português escrito é uma grafia alternativa para o português oral do quotidiano, por que o "internetês" não podem ser analisado como recurso discursivo no meio a que se propõe o seu uso?
Portanto, essa disciplina vem me causando curiosidade para que minhas aulas de leitura e compreensão textual se atualizem.
Saber da eficiência e eficácia de um blog, de uma pesquisa, de um e-mail e de um wiki foi muito bom para pensar como professor o uso de tais recursos nas aulas de língua portuguesa.. A construção coletiva de textos por meio do Wiki e blog, a necessidade de confiabilidade do conteúdo pesquisado, o uso do e-mail para contactar com outras instituições sociais também requer uma análise discursiva para que o aluno tenha noção de qual linguagem deve adotar de acordo com o seu interlocutor, a formal, o "internetês", a informal? Ou seja, há regras sociais no mundo virtuais tão comprometedoras e sérias quanto no mundo real. Chega a ser até meio difícil hoje em dia separar um aspecto do outro, haja vista o exemplo da aluna de Direito que está sendo processada por ser racista no twiter. Saber intercalar prática escritas, práticas sociais e práticas digitais é proporcionar para o aluno um ensino com maior significado e atualidade.
Portanto, tem me oferecido ampla ajuda e muito mais noção do uso dos computadores e da Internet em minha vida pessoal e profissional. Espero poder oferecer o mesmo para meus alunos.
Portanto, tem me oferecido ampla ajuda e muito mais noção do uso dos computadores e da Internet em minha vida pessoal e profissional. Espero poder oferecer o mesmo para meus alunos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário